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1.
J. bras. patol. med. lab ; 38(2): 119-123, jun. 2002.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-316885

ABSTRACT

Introduçäo: A criptosporidiose, parasitose intestinal causada pelo protozoário Cryptosporidium parvum, foi descrita pela primeira vez em 1976. Desde entäo já houve relatos em diversos países, inclusive no Brasil. Usualmente manisfestaðse com episódio agudo de diarréia aquosa prolongada, dor abdominal, náuseas e vômitos, afetando imunocomprometidos, crianças em creches e aqueles que entram em contato com água contaminada. O dignóstico pode ser realizado com um exame parasitológico de fezes através de coloraçäo específica, desde que seja solicitada a pesquisa do protozoário. Objetivo: Testar o grau de conhecimento sobre a doença em uma amostra de médicos de Porto Alegre (RS). Material e métodos: Contataramðse 92 médicos de um total de 411 vinculados a dois hospitais universitários de Porto Alegre, 173 da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA) e 238 do Hospital Säo Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (HSLPUC/RS), período de julho de 1999 a agosto de 2000. A amostra abrangeu 91 especialistas: 41 da medicina interna, 11 da gastroenterologia, seis das doenças infectoðparasitárias, 18 da pediatria, oito da medicina comunitária e sete da ginecologia e obstetrícia. Os médicos foram selecionados randomicamente, e a amostra, estratificada de acordo com a quantidade de médicos por especialidade, visto que este número era significativamente diferente. Como instrumento utilizouðse um questionário (Anexo) com questões de escolha simples e múltipla, dados coletados como entrevista por um dos autores (ESB), de acordo com normatizações estabelecidas. Os dados coletados foram analisados estatisticamente através do Microsoft Excel©97. Resultados: O grupo de risco mais lembrado foi o de imunocomprometidos (88/91). No entanto apenas 33/91 consideraram grupo de risco crianças em creches. O sintoma mais referido foi diarréia aquosa prolongada (70/91), seguida por dor abdominal (59/91). Cinqüenta e três dos entrevistados disseram que solicitariam algum teste caso suspeitassem da doença. Entretanto 33 acham que um exame parasitológico de fezes comum pode diagnosticar a doença. Entre os 91 entrevistados, somente 37 relataram näo haver tratamento para a doença, e 83 admitiram que precisam de mais informações sobre a mesma. Conclusäo: A criptosporidiose é uma doença pouco conhecida pelos médicos. Com isso, há o risco de sua prevalência ser subestimada em nosso meio


Subject(s)
Clinical Competence , Cryptosporidiosis , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Physicians , Self-Assessment , Surveys and Questionnaires
2.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 68(3): 314-318, maio-jun. 2002. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-338783

ABSTRACT

Introduçäo: As anomalias da via aérea freqüentemente se apresentam com estridor. A sua principal causa em recém-nascidos e lactentes säo as alteraçöes congênitas da laringe. O diagnóstico etiológico específico pode ser realizado com a fibronasolaringobroncoscopia, a qual é fundamental para o manejo adequado dessas crianças. Forma de estudo: prospectivo clínico de delineamento transversal de análise descritiva. Objetivo: Descrever as principais causas e achados clínicos associados ao estridor das crianças que se apresentam em nosso hospital. Material e Método: Realizou-se um estudo prospectivo, no período de março de 2000 a abril de 2001, que avaliou todas as crianças encaminhadas ao Serviço de Otorrinolaringologia Pediátrica do Hospital da Criança Santo Antônio, cujo critério de inclusäo foi a presença de estridor. Os pacientes foram entäo avaliados segundo protocolo definido a priori, que incluía, além de perguntas sobre história, exame físico e comorbidades associadas, o exame fibronasolaringobroncoscópico padronizado. Resultados: Foram avaliadas 125 crianças com estridor: 69 masculinos e 56 femininos. A idade média de apresentaçäo foi de 19 meses. A maior parte dos pacientes avaliados veio da unidade de tratamento intensivo. Foram encontradas comorbidades em quase todos os casos, sendo a intubaçäo prolongada a mais comum (n=36, 28,8 por cento). Os diagnósticos mais freqüentes foram laringomalácia em 51 (40,8 por cento) pacientes e estenose subglótica em 22 (17,6 por cento). Conclusöes: Mesmo que se tenha avaliado pacientes mais selecionados do que as grandes séries mundiais, as anomalias congênitas da laringe também foram a maior causa de estridor em nossa casuística. Em alguns casos com história de intubaçäo prolongada foi difícil diferenciar a estenose subglótica congênita da adquirida. A presença de comorbidades é freqüente e pode auxiliar na seleçäo dos pacientes que necessitam de exame endoscópico

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